Uma das coisas que mais tenho ouvido ultimamente é a reclamação de profissionais que, quando olham de fora, acreditam que a carreira está em ótima estabilidade: cargo legal em uma multinacional, bônus no final do ano, possibilidade de crescimento profissional etc. Porém, na realidade, não há felicidade e, consequentemente, não há engajamento e o resultado fica comprometido para ambas as partes.
Foi-se o tempo que salário era o fator definitivo para uma carreira ser classificada como excelente, hoje são tantos fatores e variáveis que tudo está muito confuso. Existe o time das pessoas que não sabem se estão felizes, mas têm a certeza de que ainda não alcançaram o ápice do seu talento. Existe o time das pessoas que estão completamente infelizes e estão desesperadamente procurando por um plano B. E ainda temos o time dos contentes, que nem pensam em mudar nada e só querem aproveitar a boa fase, este último sem dúvida em menor número.
Mudar de carreira, ou melhorá-la, é algo que precisa ser bem pensando e feito com muito planejamento e tempo. É importante descobrir algo que você não só goste de fazer, mas que tenha um retorno financeiro gratificante também. E isso pode ser dentro até da própria empresa que esta hoje. Algumas pessoas já pensam em mudar totalmente, criar um plano B, C ou D. Mudar de País, de segmento de atuação, virar empreendedor ou entrar em um período sabático para decidir o que fazer.
Mas para mudar você precisará levar em conta suas aptidões, seus pontos fortes e seus talentos naturais, suas metas devem ser proporcionais ao que você pode oferecer ao mercado.l Você precisa analisar se o cenário não muda porque a empresa não o enxerga ou se você não está preparado para este crescimento. Quem tem um propósito na vida caminha com passos mais firmes, decididos e não perde tempo. Portanto, coloque uma meta em sua vida e desenvolva suas habilidades e competências.
Fonte: Christian Barbosa - especialista no Brasil em administração de tempo - Jornal O Estadão do Norte
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