O fato de uma mulher já ter filho (mais de um), pode sim espantar um homem. A mulher é mais tolerante e aceita melhor os herdeiros do homem, pois, em geral, os filhos ficam com as mães após uma separação. O mais complicado em se manter uma relação é o fato de ter que conviver com o filho do outro e ter que planejar a rotina toda do casal, sempre tomando em conta como ficará o filho, e se for criança, a rotina será ainda mais baseada no pequeno.
Por isso, o analista de redes, Tcharlisson Silva, 25, prefere nunca se relacionar com mulheres que tenham filhos. Para o jovem a responsabilidade aumenta e não há início de relacionamento resista. "Se relacionar com uma mulher que tem filho é sempre complicado. Horários para sair, com quem deixar a criança, enfim. Eu gosto de criança, mas acredito que uma no meio de um relacionamento, principalmente quando está começando é bastante complicado".
Namorar uma mulher que é mãe, significa conviver com os filhos dela quase em tempo integral, o homem prefere ser prioridade. "Ele pondera mais e é mais precavido. Caso não se imagine nesse tipo de enredo, fugirá rapidinho", afirma a terapeuta familiar Roberta Palermo, de São Paulo, autora do livro "100% Madrasta" (Integrare Editora).
A secretaria Priscila Blenda, 20, tem dois filhos e conta que depois de sua separação, não conseguiu mais manter um relacionamento por muito tempo, a secretária conta que sempre que conhece um homem, o relacionamento dura até começaram a falar da vida pessoal. "Quando falo dos meus filhos eles já fazem uma cara de que não é a mulher certa e não merece uma relação segura. Já ouvi até que mãe solteira não merece mais que uma noite de motel. A verdade é que homem nenhum quer assumir a responsabilidade que outro deixou, mesmo vendo que o relacionamento pode valer a pena. Meus filhos serão sempre minha prioridade".
Independente se é homem ou mulher, quem decide entrar numa relação com alguém que já tenha filho, precisa saber lidar com a ideia de não ser o único amor na vida desta pessoa e que vai precisar ter disposição para compartilhar da convivência.
Fonte: Kátia Pêggo - Jornal Folha de Vilhena
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