EMPRESAS DE ÔNIBUS
Sem reajuste há 30 meses, fecham acordo
trabalhadores e esperam isenção do ISS
O empresário Ronaldo Marciano, diretor do Sindicato das Empresas de Transporte (SET) de Porto Velho, que congrega a Três Marias e a Rio Madeira, as duas que transportam o porto velhense todos os dias, diz que a situação das empresas do transporte coletivo é de cintos apertados, mas que, mesmo assim, " o sacrifício tem valido a pena". Porque, destaca, antes de tudo, passagem mais barata é uma parceria importante com a comunidade. Mesmo sem qualquer reajuste desde janeiro de 2011 (portanto, há mais de 30 meses), Ronaldo diz que há questões importantes, que precisam ser lembradas. Uma delas é que o terceiro reajuste salarial que os motoristas e cobradores recebem, sem que a passagem tenha subido. Mas disse mais: que a negociação deste ano, já fechada e acordada, envolveu muito esforço e boa vontade das empresas e o apoio consciente do sindicato da categoria. Tudo resultou num percentual de aumento de salários entre os mais altos do país. "Estamos tentando manter todo o serviço, mesmo sem reajuste no preço da passagem e mesmo com nossos custos cada vez mais altos", sublinhou o empresário, destacando ainda que nem os índices inflacionários foram agregados ao valor da tarifa.
Para que as empresas não se tornem inviáveis e possam continuar não só segurando o custo da passagem para o usuário, contudo, o Sindicato das Empresas de Transportes (SET) destaca que é vital que a Prefeitura participe do esforço. A exemplo do que está sendo feito por Prefeituras do país inteiro, para ajudar no controle do preço do transporte, a de Porto Velho precisa ser parceira das empresas e dos usuários, renunciando ao menos ao ISS. Com o fim dessa taxa, que chega a 5% sobre a receita bruta das empresas de ônibus e outros benefícios e subsídios estaduais e federais, será possível manter o preço da passagem, dentro de um patamar que possa sustentar a existência das empresas e beneficiar o usuário.
"Queremos estar ao lado da população, como sempre o fazemos. E, se tivermos o apoio da Prefeitura, podemos continuar prestando nossos serviços da melhor forma que pudermos e com o menor custo possível", destacou o empresário.
(SET - Assessoria)
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