QUANDO A ELEIÇÃO É A ÚNICA META, O POVO VIVE SOFRENDO
A inflação está ameaçando voltar? Os estádios para a Copa das Confederações e do Mundo estão sendo feitos nas coxas, cheios de problemas, superfaturados? A violência assola todas as comunidades, desesperando famílias e as mutilando? Ah, mas isso, ao menos para alguns brasileiros ilustres, não são prioridade. A começar por nossa presidente, a Dona Dilma, que anda país afora inaugurando estádios inacabados. Como o fez no sábado, no Mané Garrincha, que não está pronto e terá que receber mais 4 milhões e meio de reais, em 2014, já que o gramado que ali foi colocado não serve para a Copa do Mundo. E passa pelo principal político da oposição. Aécio Neves, rei do voto em seu estado. Fala muito pouco em inflação, faz de conta que a violência não é com ele, nem com seu partido e, com medo de perder votos de torcedores mais fanáticos, fecha os olhos para a sucessão de erros e obras com preços inacreditáveis, que feitas país afora. Tem ainda outro: o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que não tem tempo para essas bobagens. A única meta dele, que é mais importante do que qualquer problema que o povo sofra, é a Presidência da República. É também a meta exclusiva de Marina Silva, que cooptou 15% do eleitorado com uma conversa sobre destruição do Planeta, que ninguém mais acredita, a não ser uma multidão de ingênuos, que vive no ar condicionado e, muitos, acham que a Amazônia fica no Nordeste.
Enfim, cada vez que se aproxima 2014, mais a classe política se afasta dos reais problemas do país, priorizando fazer campanha e buscar o voto dos mais de 145 milhões de brasileiros que poderão votar no ano que vem. Eles vivem lá, no mundo das maravilhas e dos discursos. Nós aqui, na dura vida real. Não temos tempo para fazer campanha. Estamos lutando para sobreviver...
DESSA VEZ VAI?
Se não houver mais gozação com a cara do rondoniense; se o Dnit conseguir realmente pôr em prática realizar já as obras da destruídas BR 425 (da BR 364 até Guajará Mirim) ; se a Justiça não entrar no caso para aceitar qualquer pedido de empurrar o caso com a barriga, caso algum dos perdedores da licitação; enfim, SE tudo der certo, em breve recomeçam os trabalhos. O primeiro trecho, de 70 quilômetros, custará 50 milhões e a empresa vencedora já é conhecida. Tomara que não nos enrolem de novo!
AÇÕES RECONHECIDAS
A conversa era informal, pessoal, nada tinha que envolvesse as funções dos participantes. Mas ouviu-se, dias desses, num encontro em que estavam presentes os sempre críticos representantes do Ministério Público, elogios pessoais (ou seja, nada a ver com a função profissional), que um deles elogiava o trabalho de Williames Pimentel à frente da saúde pública do Estado. Houve concordância. Obviamente que se um dia pisar na bola, Pimentel terá que se haver com a turma do MP. Mas que até lá o trabalho dele é respeitado, isso é!
POBRE VENEZUELA!
Acabou o papel higiênico. Não é piada. O país desta região do planeta que tem a maior reserva de petróleo, não tem sequer papel higiênico nas prateleiras dos supermercados. O presidente Nicolás Maduro acusa a oposição de boicote. As empresas não produzem. É a triste crise num país em que a grande herança deixada pelo falecido Hugo Chávez foi a divisão nacional, raivas, arremedo de desenvolvimento e um futuro incerto. Há outros países da região indo no rumo da Venezuela. Lamentável!
LEMBRANDO MANELÃO
Projeto de autoria do jovem vereador Léo Moraes, presta homenagem a um rondoniense ilustre. O Carnavalesco Manelão, que criou e comandou a Banda do Vai Quem Quer por muitos anos e foi um ícone da cultura da nossa terra, terá seu nome perpetuado no atual Calçadão Guaporé, entre a avenida Presidente Dutra e a rua José de Alencar, no centro de Porto Velho. Aprovado por unanimidade na Câmara Municipal, o projeto vai agora para a sanção do prefeito Nazif. O porto velhense que ama sua cidade, agradece a justa homenagem.
ESCULHAMBAÇÃO
Pouco mais de duas dezenas de peritos, para atender quase 14 mil casos. Um prédio improvisado, que não dá as mínimas condições de trabalho para os servidores e muito menos atendimento digno ao usuário. Um elefante branco, obra iniciada há mais de cinco anos, atirada às baratas, na rótula da Jorge Teixeira com a Migrantes. É esse o serviço que a previdência social presta ao rondoniense na sua maior cidade. No interior, então, o atendimento é de chorar. Não está na hora de alguém sério, que se preocupe com a população, intervir nessa esculhambação?
MENOS 22 MILHÕES
Cálculo da Folha de São Paulo é de assustar. Caso os 70 reais por pessoa, numa família, que recém saiu da linha da miséria, fossem corrigidos pela inflação dos últimos 17 meses, que já estaria num patamar superior a 10%, nada menos do que 22 milhões destes brasileiros voltariam à condição de miseráveis. Ou seja, para manter a informação de que 40 milhões teriam saído da linha da extrema pobreza, o governo ignora a inflação. Pior que a Folha tem razão. Não há como não saber que a inflação, por menor que seja, atinge em cheio, em primeiro lugar, os pobres e os muito pobres...
PERGUNTINHA
Não está na hora de mudar radicalmente a lei das licitações no país, para que dezenas e dezenas de obras não sejam interrompidas por qualquer besteira?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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