Diálogo com não Cristãos
O Concílio Ecumênico Vaticano II abriu as portas da igreja para amplo diálogo com todos. Na declaração Nostra Aetate, fala sobre as relações da Igreja com as religiões não cristãs. A Igreja promove a união, a fraternidade, pois todos os seres humanos constituem uma só comunidade. Deus é a origem de toda a humanidade!
Nestes anos pós-conciliares, temos crescido no diálogo inter-religioso. Diálogo que não é polêmica, controvérsia, discussão; é, sim, dar ao outro o testemunho de uma convicção íntima que se tem, oferecendo-lhe, ao mesmo tempo, a oportunidade de ele mesmo dar o testemunho de sua convicção.
O caminho das relações da igreja com as religiões não cristãs é lento, árduo. Existe muito preconceito, o desconhecimento mútuo é grande; fanatismos se manifestam. Não poucas vezes, meios de comunicação social atribuem a motivos religiosos ações violentas, quando, na realidade, estão em jogo motivos políticos e econômicos.
Louvamos a Deus por todos os encontros e iniciativas que congregam em franco diálogo, a Igreja católica e religiosos judeus muçulmanos. De maneira especial. Deus seja louvado pelos magníficos encontros promovidos pelos papas João paulo II e Bento XVI entre representantes da Igreja Católica e outras religiões não cristãs em busca da paz. O diálogo inter-religioso, diz a Conferência de Aparecida, "colabora para a construção de nova humanidade, promove a liberdade e dignidade dos povos, supera fundamentalismo, educa para a paz (DAp 239).
Fonte: D. Angélico Sândalo Bernardino - Bispo emérito de Blumenau e membro do Instituto Jesus Sacerdote
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