DOMINGO DECISIVO PARA A MAIOR CIDADE DE RONDÔNIA
O domingo é decisivo para várias capitais e as maiores cidades brasileiras, já que todas com mais de 200 mil eleitores terão segundo turno. Menos, é claro, onde já houve um vitorioso no primeiro. Na maioria das Capitais, incluindo Porto Velho, a disputa chega ao final ao anoitecer deste 28 de outubro. Na Capital rondoniense, onde a disputa pela Prefeitura começou morna, as coisas foram esquentando e, já na batalha do primeiro turno, vários pretendentes chegaram com percentuais muito próximos. Lindomar Garçon foi o primeiro, Mauro Nazif o segundo. Mas, muito perto deles, chegou Mariana Carvalho, uma das novidades desta eleição e outra, o empresário Mário Português. Desses quatro, entre os nove que disputaram o turno inicial, qualquer dupla poderia chegar à decisão. Garçon e Mauro, bons de voto e com uma história política reconhecida, chegaram lá. Mas os demais alavancaram suas carreiras políticas, com excelente votação. Também se destacou o Pastor Aluizio Vidal, do PSOL, que chegou a mais de 12 mil votos, seis vezes mais o que seu partido já tinha conseguido em alguma eleição em Porto Velho.
Hoje, os porto velhenses vão às urnas, a partir das 8h da manhã e até às 17 horas, para definir quem será o prefeito da maior cidade rondoniense de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2016. Por isso é bom pensar bem, escolher bem, olhar a biografia dos candidatos, os serviços prestados à comunidade, suas idéias e suas propostas. Não será fácil a escolha, até porque os dois têm méritos para vencer. Mas é importante que o eleitor saiba que estará decidindo o futuro da sua cidade pelos próximos quatro anos, no mínimo. Escolher bem, com a consciência de que está optando pelo melhor, é uma forma do eleitor homenagear sua cidade e seus vizinhos. Portanto, todos às urnas!
ACORDOS
Dois acordos – um deles não oficializado - foram feitos pelos dois finalistas na eleição de Porto Velho. O primeiro foi feito junto ao TRE, quando tanto Garçon quanto o Doutor Mauro prometeram que não permitirão que seus cabos eleitorais e simpatizantes sujem a cidade com aquela parafernália de lixo que toma conta das ruas no dia de eleição. O outro – e esse não assinada – seria no sentido de ambos manterem a campanha em alto nível e evitarem agressões mútuas. Vamos ver se isso será mesmo cumprido, principalmente neste domingo decisivo.
DESPAUTÉRIO
Com relação à sujeira nas ruas, o eleitor porto velhense deve fiscalizar e denunciar se algum cabo eleitoral mais afoito desrespeitar o acordo e encher os locais de votação com o luxo infernal, que sempre caracteriza dias de votação. No primeiro turno foi assim, não só com “santinhos” de candidatos à Prefeitura como de pelo menos quatro centenas dos que disputavam uma cadeira na Câmara de Vereadores. Agora, só com dois postulantes, não há necessidade alguma deste despautério.
EQUIPES
Fechadas as urnas e terminada a festa para o vencedor, começa um período de grande importância. Primeiro, terá que ser montada uma equipe de transição, para tomar pé da situação atual da Prefeitura. Depois, começa a ser montado o secretariado. Daí vai se saber com maior precisão quem esteve ao lado de quem durante a campanha, até porque muitos apoios de um lado e de outro foram velados. Por fim, em 1º de janeiro, o novo prefeito assume, com todos os olhos voltados para o novo Prefeito e suas promessas de campanha.
POR ÚLTIMO
Como sempre, Rondônia fica no fim da fila quando se trata de solução de problemas. A decisão de acrescentar um dígito a mais nos telefones em todo o país, vai facilitar as ligações e manter um padrão de qualidade muito acima do que é hoje. A mudança já começou por São Paulo e a partir do ano que vem, se estenderá a vários estados. Rondônia foi para o fim da fila: só em 2016 a melhoria chegará aos nossos telefones. Como sempre, a Anatel prioriza o resto do país e deixa a região norte a ver navios.
AÍ JÁ É DEMAIS!
Normalmente, decisões judiciais merecem elogios e, quando os magistrados não tomam a decisão que parece óbvia, até se compreende, porque não são eles que fazem as leis. Apenas as cumprem. Mas, quando acontece um episódio em que Justiça manda soltar um assassinos confesso, um perigo para a sociedade, um bandido que matou uma menina de 15 anos covardemente, aí não tem como defender quem tomou essa decisão. O Juizado de Execuções Penais mandou libertar o assassino, já que o juiz do caso não viu motivos para mantê-lo preso. Aí já é demais!
ATO ISOLADO
Num momento em que a violência toma conta do país; em que matar se tornou um ato quase normal; em que crianças são dizimadas por criminosos; em que a sociedade brasileira clama por punição aos bandidos e pede mais segurança, não se compreende como há magistrados que decidem em favor do celerado matador e não de sua vítima indefesa. Espera-se bom censo em instância superior e que a decisão monocrática de primeira instância seja tratada como um ato isolado e não como uma posição da maioria dos juízes.
PERGUNTINHA
No final do dia, qual dos comitês (o verde de Lindomar Garçon ou o amarelo de Mauro Nazif) estará comemorando a vitória?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires
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