O Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) está orientando a população a respeito dos cuidados e primeiros socorros à vítima de mordeduras e arranhões de animais como gato, cachorro, bovinos, equinos e suínos entre outros, além de animais silvestres, que incluem morcego, macaco, capivara, porco do mato e até onça. Nestes casos, a primeira medida a ser adotada é lavar abundantemente a lesão com água corrente e sabão, o que elimina sujeiras e inativa o vírus da raiva. Em seguida aplicar no ferimento pano limpo com pequena pressão para estancar o sangue e inibir a exposição dos tecidos lesados, não ingerir qualquer tipo de medicamento, chás, remédios caseiros, não aplicar sobre a lesão qualquer tipo de substância (pó de café, fumo mascado, algodão queimado entre outros) e, muito importante, não sacrificar o animal que pode ser útil no diagnóstico de raiva. Isso é o que orienta o médico Sérgio Bazano, diretor executivo do Cemetron.
"A vítima, se possível com ajuda de outra pessoa, deve ser conduzida ao posto de saúde mais próximo para que o profissional médico faça a avaliação da mordedura e se for o caso encaminha o paciente ao Cemetron que reavaliará, o caso e aplicará o soro anti-rábico segundo as normas do Ministério da Saúde", diz Bazano. De janeiro a julho deste ano foram registrados 227 casos de mordeduras por animais, sendo 151 por cães, 59 por gatos, três por morcegos, dois por macacos, oito por atos, dois por bichos preguiça, um por equino e um por suíno. O médico ressalta que 92% dos atendimentos de mordidas são de cães e gatos, portanto a população deve redobrar o cuidado na lida com estes animais e sendo criadores devem vaciná-los conforme receituário do médico veterinário.
O secretário da Saúde Gilvan Ramos, disse que o hospital Cemetron embora não sendo pronto socorro atende 24h em seu ambulatório aos usuários do SUS de Rondônia e de cidades dos Estados do Acre, Mato Grosso, Amazonas e até da Bolívia. "É uma unidade que possui equipe treinada e capacitada para oferecer o melhor tratamento aos pacientes lesionados por mordeduras de animais e doenças infesto-contagiosas", finaliza Ramos.
Fonte: Jornal Alto Madeira.
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