quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

OPINIÃO DE PRIMEIRA

CONFÚCIO MOURA FAZ DESABAFO E PEDE A
SECRETÁRIOS QUE NÃO O PUXEM PARA BAIXO
Foram quase cinco minutos de lamentos, queixas, pedidos de mobilização do secretariado e dos funcionários como um todo. A matéria, divulgada pelos telejornais da TV Candelária/Rede Record, no final desta quarta-feira – e que certamente serão reprisados hoje, quinta – mostra um Confúcio Moura abatido, triste, preocupado, sem aquele entusiasmo e alegria que sempre o caracterizaram em sua longa vida pública. “Não me puxem para baixo, não me joguem no lixo”, chegou a afirmar o governador do Estado, numa solenidade de entrega de viaturas, na manhã do primeiro dia de fevereiro.. “Não é este o tipo de governo que eu pensava, que eu defendi na campanha eleitoral e nos debates”, protestou Confúcio, depois de contar que enviou um email para seus secretários, pedindo que não o puxassem para baixo. Atônitos, os presentes ouviram com grande surpresa o pronunciamento de Confúcio Moura e compreenderam certamente sua mensagem, tanto que o aplaudiram depois do desabafo.

Está com toda a razão o governador, quando apontou as dificuldades do Estado em funcionar como a comunidade espera. E ele mesmo citou exemplos disso, inclusive na área de saúde, maior problema até agora, que ele não ainda não conseguiu resolver. Compreensível, portanto, a forma transparente, pública, do governador se comunicar com sua comunidade e falar não só como comandante, mas também como cidadão e ser humano. A única coisa que precisa ser lembrada, por verdadeira, é que o comandante é ele, Confúcio Moura. Que terá que agir com força, com vigor, com determinação, com caneta pesada, trocando tantos assessores quanto forem necessários, para que suas ordens sejam cumpridas. Porque, no final das contas, se o governo não der os resultados que a população espera, ninguém vai cobrar de secretários e assessores. Tudo cairá nas costas de Confúcio Moura, eleito governador, com enorme votação, pelos rondonienses.

RONDANDO
O famoso Boeing 707, que transporta equipes da Polícia Federal nas investigações e prisões feitas país afora, desceu de novo no aeroporto de Porto Velho, no início da semana. Não se sabe qual era sua “carga” e nem o que isso significa. Mas já tem gente, que conhece a história do 707 e o pessoal que ele transporta, com a pulga atrás da orelha. Em breve se saberá se a chegada do enorme avião tem ou não ligação com mais rolos aqui no Estado.

VOTOS COMPRADOS
Por falar em investigação, a Operação Termópilas anda agora cercando outra história: a de que Valter Araújo teria sido eleito presidente com a compra de votos de alguns parlamentares, muitos deles já envolvidos no rolo da PF. Vários depoimentos já foram tomados, hotéis visitados e indícios levantados. Por enquanto, não há qualquer informação oficial sobre o assunto, mas a PF está atrás do assunto. Em breve, saberemos mais detalhes.

OPOSIÇÃO
O ex-governador e atual senador Ivo Cassol está nadando de braçada como oposição ao atual governo rondoniense. Tem percorrido redações, programas de rádio e TV, fazendo duras críticas, inclusive explicando porque não concorda com o pedido do Estado para fazer um novo financiamento de 545 milhões de reais. Cassol diz que em três anos, o valor devido saltará para 1 bilhão. E que ele não é necessário.

SEM DEFESA
Não passou de ilação e boataria. Valter Araújo não apareceu, como se falava em vários setores, inclusive dentro da Assembleia. Nem deve fazê-lo até o dia 15, quando o parlamento abre o ano legislativo. Valter continua foragido e, agora, tem ainda mais um grave problema a enfrentar. Os advogados que o representavam tanto em Rondônia quanto junto aos tribunais superiores, em Brasília, desistiram da defesa. Ele poderá ter defensores públicos.

ABELARDO, O PREFERIDO
Há cerca de seis meses atrás, o advogado Orestes Muniz, atual presidente regional do PMDB, já havia avisado que não tinha qualquer intenção de disputar a Prefeitura de Porto Velho. Não mudou e nem mudará sua decisão. O PMDB agora terá que decidir entre Abelardo Castro Neto, o preferido da maioria dos membros do diretório municipal e David Chiquilito, o preferido do senador Valdir Raupp. Não se sabe ainda se haverá mesmo prévias para a escolha. Se for apenas do diretório, David não tem chance. Mas a voz de Raupp é poderosa...

TRIO OU DUPLA?
O PP de Cassol confirma sua nomenclatura de pré-candidatos na Capital: Ivan Rocha, que antes era da Saga e agora é da Kia ou da Le Palace; o médico Amado Rahhall e o ex-secretário de Finanças, José Genaro. Dos três, Genaro não quer nem ouvir falar no assunto. Portanto, o nome do PP deve sair da dobradinha entre o empresário dos automóveis e o ex-diretor do Hospital de Base.

MAIS ALGUNS
Outros três nomes que, certamente vão às urnas em outubro próximo, são os do deputado federal Mauro Nazif; do ex-deputado Lindomar Garçon e do ex vice governador Miguel de Souza. Já a aliança PV (de Garçon) com o PR ( de Miguel) e o PSDB (de Mariana Carvalho, entre outros), parece que ficará só no papel. Todos querem ter nome próprio, pelo menos no primeiro turno.

PERGUNTINHA
Afinal de contas, quando sairá mesmo a tão propalada transposição dos servidores do Estado de Rondônia para a folha de pagamento da União?
Fonte: Jornalista Sérgio Pires


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