Quem anda pelas ruas de Porto Velho, capital de Rondônia, observa que após o susto da invasão de Haitianos a vida segue leve. O mesmo deve acontecer em Rio Branco (AC) e Manaus (AM), pois, os irmãos da ilha abalada por catástrofes, corrupção e outras desgraças reagiu e atravessaram o mar em busca de um Norte verdadeiro. Tudo bem que vieram mais para o sul, perante o posicionamento geográfico, no entanto notamos que eles respiram esperança. Vou tentar explicar ao longo do texto.
Eles que ao chegar munidos de poucas roupas em sacolas improvisadas foram colocados no Ginásio Cláudio Coutinho na capital das Terras de Rondon. Pereceram na condição de atração como mão de obra exposta para muitos empresários brasileiros e curiosos. Após alguns dias instalados de forma improvisada, uma constatação: Nenhuma embalagem sequer de marmita, resíduos ou mau cheiro era exalado daquela praça esportiva, com mais de 200 pessoas. Informações dão conta que cerca de 70% dos haitianos possuem nível superior, educados nos moldes europeus, falando três idiomas, asseados e dando uma chinelada na hipocrisia de brasileiros preconceituosos.
Só para comparar. Um dia e meio em uma instalação tomada por funcionários rebelados da Usina de Jirau a anarquia era notória com o lixo jogado, fedor por falta de banho, sendo que as instalações eram até melhores que o ginásio Cláudio Coutinho com banheiros e locais de banho. Uma bagunça instaurada por uma horda que precisou de uma mobilização das forças públicas de segurança, para evitar um caos apregoado por uma leva de irresponsáveis que atrapalharam e muito a manutenção da ordem por meio de veículos de comunicação e redes sociais, sem a teta governamental. Isso é para outro artigo, enfim...
Podem até questionar, que eram milhares ao invés de centenas, mas higiene e algo que vem de casa. O que quero opinar neste humilde artigo, é que nós, povo brasileiro, temos a excelência em reclamar e pouco agradecer.
O povo haitiano, chegou, arregaçou as mangas e buscou trabalho. Hoje notamos que circulam exibindo seus belos sorrisos, pedalando suas bicicletas recém compradas, falando ao celular e reconstruindo suas vidas por meio das oportunidades oferecidas nesta terra maravilhosa. Os haitianos economicamente e em pouco tempo estão evoluindo, preenchendo as brechas deixadas por muitos brasileiros que acham que tem o rei na barriga.
Ao trafegar pela Avenida Jorge Teixeira, vemos vários brasileiros entregues aos entorpecentes, bebidas e ao puro gosto pela vadiagem e ou preguiça. Não vão correr atrás de nada, pois é mais cômodo se fazer de vítima como pobres perseguidos pelo sistema. Estes mal agradecidos deveriam passar um tempo no Haiti, para ver o que é miséria, pois hoje o vício deles é sustentado pela benevolência de muitos brasileiros que dão moedas, e míseros trocados.
Se eu for entrar na seara dos que chegaram aos píncaros da glória, por meio da esperança do povo que os alavancou a vida pública e de lá, apunhalaram muitos com suas peripécias, não saio mais daqui. Aqueles que foram embebedados pelo poder e entorpecidos pelo canto da seria da corrupção, tiraram a chance do povo brasileiro de bem em receber o tratamento que merece. Será que estes representantes do povo, com seus bolsos cheios merecem um Haiti? Como vemos que a justiça existe, um Presídio Federal é considerado um luxo. Urso Branco neles, pois o Haiti não merece mais desgraça.
Fonte: Santiago Roa/Blog do Santiago
Meu comentário sobre o assunto:
Eu sou um tanto “bairrista”, pois acredito que em primeiro lugar devemos proteger os nossos irmãos brasileiros, porém, o Santiago tem razão quando diz que nós brasileiros, ou um grande número não leva as coisas a sério; procura em muitos casos destruir o que é nosso, também não procura melhorar a sua vida com trabalho, estudo e muita dedicação. Em todo caso por uma questão de humanidade, apesar de que os brasileiros quando vão para outros países não são bem vindos, vamos acolher os haitianos. Já que estão "dentro........fica".....
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