E a imaginação voa alto!
terça-feira, 31 de março de 2020
COMPARATIVO: YAMAHA XMAX ENFRENTA O CONSAGRADO DAFRA CITYCOM
Novo scooter da Yamaha tem design chamativo e mais espaço. Como ele se sai contra o pioneiro do segmento?
Depois do primeiro teste com o novo Yamaha XMax 250, reunimos o scooter com o modelo que inaugurou esse segmento no Brasil. O consagrado Dafra Citycom 300 é o ponto de referência para avaliarmos como se sai a novidade japonesa. Preço mais acessível ainda será suficiente para superar um lançamento com design mais agressivo, itens de série inovadores e maior espaço embaixo do banco?
O Citycom tem banco extremamente confortável, largo e macio, com suspensões de atuação suave. É ágil em uso urbano e permite viajar em ritmo seguro com boa proteção frontal.
Está à venda no país há dez anos com pequenas alterações, mas passou a maior parte do tempo sem concorrente. O Honda SH 300 só chegou em 2016, com preço mais alto e design que não caiu no gosto do brasileiro. Já o XMax chama atenção pela estética de linhas angulosas, mais atual.
Outras conveniências que agradam no novo Yamaha são a chave de presença, a capacidade do tanque acima da média, para 13 litros (10 litros no Citycom), e o compartimento sob o banco para impressionantes 45 litros. Cabem dois capacetes integrais, e ainda sobra espaço entre eles. No Citycom cabe um capacete, com alguma sobra na parte da frente.
Os dois possuem porta objetos com tomada 12V no escudo frontal, abaixo do guidão, também com suas diferenças. No XMax o espaço à esquerda tem trava elétrica e é trancado automaticamente quando a chave de presença se afasta; à direita o fechamento é do tipo rápido, por clique. O Citycom usa uma tampa com fechadura tradicional, acionada pela chave de ignição.
Em movimento, o XMax tem comportamento dinâmico mais leve e ágil nas mudanças de direção, no que o peso menor em 13 kg ajuda. É possível ajustar a altura do para-brisa em 50 mm, de acordo com a estatura do condutor ou para uso urbano e na estrada.
O ponto alto do Dafra é o conforto proporcionado pela maior distância entre banco e plataforma, que deixa as pernas menos dobradas, e pelas rodas de aro 16 polegadas (15 e 14 no Yamaha) para transpor irregularidades no asfalto.
São conceitos claramente distintos, a Dafra busca conforto e a Yamaha mais “esportividade” e estabilidade nas curvas. O acerto das suspensões é diferente e os pneus mais largos, de 120/70 na dianteira e 140/70 na traseira (110/70 e 130/70 no Citycom).
Aliás, por R$ 21.990 o XMax é o único da categoria com controle de tração para evitar que o pneu traseiro destracione em piso escorregadio. Também vem com ABS nas duas rodas, enquanto o Citycom permanece à venda na versão mais acessível com freios combinados CBS (R$ 19.990). A versão topo de linha ABS foi substituída por uma reestilização com a mesma base mecânica por R$ 21.490, que será comparada ao novo Yamaha em breve.
Embora o motor do Citycom seja um pouco maior, de exatos 278cc, os dois scooters aceleram juntos (as fabricantes declaram até 27 cv e 2,7 kgf.m contra 22 cv e 2,5 kgf.m). O teste de 0 a 100 km/h foi cumprido em 17s40 pelo Dafra e 17s46 pelo Yamaha.
A diferença prática só aparece na velocidade máxima, ou seja, na estrada. O Yamaha chegou a 122,8 km/h e o Dafra a 126,8 km/h, apenas 4 km/h a mais.
Fonte: Revista Duas Rodas
COMO HIGIENIZAR CORRETAMENTE SEUS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Cada peça que você veste para sair de moto precisa de um tipo de cuidado; veja como fazer
A pandemia de coronavírus serviu de alerta para a importância dos cuidados com a higiene que devemos ter no dia a dia. Assim como as roupas que usamos, os equipamentos de proteção que vestimos também precisam de limpeza periódica. Até mais do que as roupas..
Além de suor e outros fluidos corporais, os equipamentos de proteção estão em contato direto com os gases de escapamento de outros veículos. E quaisquer outros detritos lançados do piso, poças de água suja, óleo, insetos e até fezes de pássaros (quem nunca foi atingido?).
Para a limpeza de cada equipamento há um processo recomendado. Assim a limpeza é efetiva, sem danificá-los. Nossas recomendações seguem as orientações da maioria das fabricantes, mas sempre cheque aquelas que acompanham seus equipamentos, impressas em livretos, etiquetas ou na parte interior. Você precisará que esteja tudo bem conservado em caso de queda!
Capacete – a parte externa do casco pode até ser polida com cera e estopa ou flanela, para manter as cores vivas e o brilho. Além de facilitar a posterior remoção de sujeira com pano úmido.
Na parte interna, se o forro for removível, lave a mão com sabão neutro e água, depois deixe secar à sombra. Se não for possível retirar o forro, faça a limpeza com pano úmido e sabão. Máquina de lavar e secadora podem danificar partes plásticas, de metal e encaixes.
Por fim, a viseira precisa de cautela especial para não riscar: remova do capacete e lave em água corrente com sabão neutro, se necessário. Depois seque com pano macio para ficarem marcas que atrapalhem a visibilidade.
Jaqueta, calça e luvas de tecido sintético – comece removendo as proteções internas. Sujeira mais difícil de remover pode ser esfregada com uma escova ou pano usando sabão diluído em água.
Para a lavagem com imersão em água, prefira o processo à mão. Ou em máquina de lavar do tipo frontal, no programa para roupa delicada. Deixe as peças secando em um cabide.
Botas – use água corrente e bucha para remover a sujeira. Seque o excesso de água com pano e deixe em local ventilado, na sombra, sempre com apoio sobre o próprio solado.
Produtos com couro precisam de cuidado extra – o couro não se dá bem com água e está sujeito ao ressecamento com o passar do tempo. Nunca lave por imersão em água. O método de limpeza ideal é usar pano úmido e deixar secando em local ventilado, porque peças de couro estão mais sujeitas a mofo por excesso de umidade.
Para limpeza de sujeira mais difícil de remover existem produtos específicos para couro, assim como hidratantes para aplicação periódica e prevenção de ressecamento. Algumas marcas de equipamentos vendem os próprios produtos para esse tipo de cuidado.
Fonte: Revista Duas Rodas
MOMENTO JURÍDICO - O ano de 2020 inicia com dois grandes avanços civilizatórios
No raiar das luzes solares dos primeiros dias do ano de 2020, o ordenamento jurídico brasileiro é inovado e revigorado pelo início da vigência de ao menos duas importantes leis que foram debatidas e aprovadas pelo Congresso Nacional brasileiro: a Lei n. 13.869, de 5 de setembro de 2019, com início de vigência a partir de 3 de janeiro; e a Lei n. 13.964, de 24 de dezembro de 2019, com período de vacância de 30 dias, ou seja, com vigência a iniciar no final do mês de janeiro, ambas em 2020.
A primeira teve o condão de estabelecer o princípio republicano democrático de contenção de abuso de autoridade no exercício de algum dos poderes públicos previstos no desenho constitucional político vigente. Chamada de “nova lei de abuso de autoridade”, o diploma sofreu ferrenhas críticas de arautos que acusam-no de instigar temor por parte de agentes públicos de segurança e investigação policial, bem como em membros da magistratura e do Ministério Público, tendo por fundo a sempre controversa pauta do combate à impunidade e à corrupção.
No entanto, é inegável que a nova lei em questão vem atender uma demanda reprimida de atualização da legislação sobre o tema, já que a responsabilização de agentes públicos por abusos cometidos no exercício da função pública era disciplinada pela hoje revogada Lei n. 4.898, de 9 de dezembro de 1965, ou seja, da época em que vigia a ditadura militar no país.
O exercício de uma função pública pressupõe a abnegação e consciência de que o poder emanado do cargo ocupado encontra sérios limites na sua finalidade e também nos direitos e garantias estipulados pela Constituição em favor dos indivíduos. Não é ocioso rememorar que os ocupantes de cargos públicos são, também, cidadãos que podem vir a ser vitimados por abusos cometidos por outras autoridades. Essa lei os socorre igualmente, assim como socorre quem quer que seja, ocupante ou não de algum cargo na estrutura do poder público nacional.
Exercício de poder pressupõe também responsabilidade. Ao atribuir ao agente público uma miríade de poderes, há implícito e explícito o dever de autocontenção, prestação de contas, moderação e, em caso de abuso, responsabilização.
É urgente impor que o Estado brasileiro sirva a população e não se sirva da população. Não se pode aceitar que haja o exercício de poder em nome do Estado, poder este que não custa lembrar emana exclusivamente do povo, seu titular, sem que se imponha um regime de responsabilização capaz de coibir abusos e punir desvios.
Nessa esteira, a nova lei de abuso de autoridade também inovou ao atender antiga necessidade da advocacia e da cidadania brasileira, consistente na criminalização da violação das prerrogativas profissionais dos advogados. Exige-se de qualquer pessoa que seja ou deseje ser advogada(o) o agir com independência, autonomia e coragem, já que não pode pautar sua atuação em algum temor de represália ou de desagradar algum agente público ou privado. Daí que para isso existem as prerrogativas profissionais, de modo a possibilitar que a defesa dos direitos e interesses de seus constituintes – os cidadãos em geral – o membro da advocacia deve estar munido da devida proteção e dos direitos necessários para tanto.
Portanto, sem medo, cumpre afirmar que a lei em questão vem em boa hora e para somar ao plexo de direitos já existentes, no sentido de assegurar que sejam concretizados os preceitos constitucionais de civilidade e dignidade humana.
Quanto a segunda Lei, cuja ementa genérica indica se tratar de aperfeiçoamento da legislação penal e processual penal, também há nela importante ganho civilizatório para o sistema de persecução penal vigente no país.
Erigiu-se à personagem do processo penal a figura do “Juiz das Garantias”, existente em outros ordenamento jurídicos e cuja criação já se debatia há certo tempo, quando no Senado iniciaram-se os debates do projeto de lei de um novo CPP (PLS 156/2009).
Sua missão precípua é nobre e relativamente simples: assegurar que os acusados em geral tenham efetivadas as garantias defensivas previstas na Constituição da República. Trocando em miúdos, é dizer: tornar concreta as previsões existentes na Carta Magna, não mera retórica desprovida de efetividade.
Essa nova implementação há de vir bem a calhar. O que revelou a imprensa acerca da relação, no mínimo, não recomendável, entre um magistrado e acusadores no curso da controvertida “Operação Lava-Jato” é sintoma da doença que o Juiz das Garantias pretende evitar, qual seja, a confusão de agir e atribuições entre aquele que acusa com aquele que deve proporcionar às pessoas um julgamento acima de qualquer coisa, justo. E a justeza de um julgamento é medida pela sua capacidade de efetivar o ordenamento jurídico ao caso concreto, o que significa não somente impor as agruras severas da lei penal, mas mais que isso, assegurar que os direitos relacionados à defesa do acusado sejam observados.
A violência praticada pelo particular contra quem quer que seja é grave e merece a devida reprimenda, com a aplicação de uma outra violência, esta institucionalizada e titularizada pelo Estado, de forma que haja a punição pelo ilícito, de modo a não gerar outra ilicitude. Daí que só pode haver aplicação de pena se houver previsão legal e após um julgamento desenrolado no interior de um devido processo legal.
É pressuposto de um julgamento justo a existência e atuação de um juiz imparcial. Claro, bem sabemos que o membro da magistratura é, antes de mais nada, ser humano, e não está infenso às condições que sua humanidade impõe, como a de qualquer outra pessoa. Portanto, não se deve ser ingênuo e pensar que se busca um juiz inanimado, desprovido de sentimentos inerentes à sua condição humana, assim como a formação de seu julgamento. No entanto, é dever do esquema processual penal garantir meios para blindar o julgador da formação de juízo de valor antecipado capaz de aniquilar qualquer chance de defesa.
A crítica dogmática denuncia há bastante tempo a incompatibilidade da adoção de medidas de investigação de ofício pelo julgador com o que se denomina sistema acusatório de persecução penal, típico de democracias modernas onde se cindiu aqueles que julgam daqueles que investigam, ainda que ambos sejam agentes públicos. Ou seja, quem investiga e acusa não julga e vice-versa.
No entanto, não basta ser uma separação aparente de funções. O descompasso entre o CPP, originário do Estado Novo varguista, de inspirações reconhecidamente fascisto-polonesas, e a Constituição Federal de 1988 se manifesta sensivelmente neste ponto. A despeito das ordens emanadas da Constituição, o Código de Processo Penal brasileiro insistiu em prover o julgador de mecanismos de investigação.
Sem o Juiz das Garantias, o que se vê rotineiramente é a concretização de antiga máxima jurídica, qual seja, o primado das hipóteses sobre os fatos. O juiz que investiga pode ser contaminado e ter mitigada a imparcialidade, pois é inafastável os efeitos que emanam da atividade investigativa.
Quem investiga, no fundo, já sabe o que investiga e busca validar sua premissa. Admitir que julgador investigue é admitir que não temos sistema acusatório algum, mas, sim, o arcaico sistema inquisitório, de onde vieram inúmeros casos de injustiça incorporados em erros judiciários graves.
O Juiz das Garantias, portanto, deverá atuar na fase pré-processual até o recebimento da denúncia, a partir de quando atuará o Juiz que efetivamente julgará o mérito da acusação.
Cabe ao das Garantias, portanto, permitir que o de Julgamento mantenha-se imparcial, de modo que haja paridade de armas entre acusação e defesa. Ele é condição para efetividade da dialética processual, onde acusação e defesa exporão cada um suas versões sobre os fatos em discussão e, principalmente, as provas que lhe subsidiam. Sem que haja combinação oculta entre julgador e acusação ou entre julgador e defesa. A equidistância deve ser a pedra de toque, assegurando-se o que todos e cada um deseja sempre que se vê acusado do cometimento de algum ato: um julgamento justo.
Assim, não há como negar que o ano 2020 estabelece horizontes positivos na efetivação dos direitos fundamentais, passos certos para a concretude da nossa Constituição Federal.
Fonte: Elton Assis, presidente da OAB Rondônia
(Rondoniagora.com.br)
(Rondoniagora.com.br)
As mulheres pilotando, elas estão vindo acelerando
Será que as mulheres estão pilotando mais motos hoje em dia ?
Bem, vamos saber disso neste post.
Neste post você verá alguns pontos:
- As mulheres estão pilotando mais motos hoje em dia?
- A trajetória das mulheres pilotando motocicletas em algumas décadas.
- 1930: primeiros passos das mulheres pilotando motos
- Década de 1950
- Década de 1980
- Quais são as vantagens que andar de moto proporcionam as mulheres?
- 1.A Moto nunca diz não
- 2.O amor da moto não conhece fronteiras
- 3.A motocicleta sabe o valor do dinheiro
- 4.A moto contribui para a redução do estresse
- 5.Economia de tempo
- 6.Consome e polui menos que um carro
- 7.É bom para o cérebro
- 8.É divertido
- 9.Proporciona contato com o meio ambiento
- 10.Melhora a sua maneira de dirigir
- 11.Deixa o corpo mais resistente a pequenas doenças
As mulheres estão pilotando mais motos hoje em dia?
Há pouca conversa sobre mulheres em motos e a história do motociclismo feminino, muito menos, mas essa paixão no mundo feminino é cada vez mais forte e desenfreada.
Certamente há algum tempo dizer “Mulheres e motores, alegrias e tristezas”, mas e se falássemos sobre “Mulheres e motores, alegrias e paixões”?
Com toda certeza acabou por ser bem comum, as mulheres não serem consideradas capazes de praticar determinados esportes ou atividades, provavelmente o patrimônio cultural ainda retrógrado leva a maioria, não apenas dos homens, mas das pessoas, em geral, a pensar que, para mulheres, motocicletas e motores, mundos “difíceis” e masculinos.
Mas a história de mulheres que enfrentaram desafios masculinos não é recente e curta, pelo contrário, exigiria um grande estudo.
Com toda certeza acabou por ser bem comum, as mulheres não serem consideradas capazes de praticar determinados esportes ou atividades, provavelmente o patrimônio cultural ainda retrógrado leva a maioria, não apenas dos homens, mas das pessoas, em geral, a pensar que, para mulheres, motocicletas e motores, mundos “difíceis” e masculinos.
Mas a história de mulheres que enfrentaram desafios masculinos não é recente e curta, pelo contrário, exigiria um grande estudo.
O mundo das mulheres pilotando motos está passando por uma fase positiva. Assim, basta olhar em volta para ver mais e mais meninas e senhoras indo para a academia, para trabalhar ou acompanhar crianças em duas rodas.
De fato para nos dar suporte científico, veio uma pesquisa do Motorcycle Industry Council, publicada pela revista Forbes.
De acordo com a pesquisa, realizada nos EUA, uma em cada cinco mulheres possui uma motocicleta, com uma massa crítica igual a 19% de todos os motociclistas americanos.
Posto que ao conduzir uma entrevista com algumas dessas motociclistas, emergiu que 37% dos entrevistados estão mais felizes e mais confiantes pilotando uma motocicleta, enquanto 74% admitiram que suas vidas tiveram uma certa melhora desde que começaram a pilotar as motos.
Afinal, 60% dos motociclistas apresentaram melhora em suas condições psicofísicas e até 50% melhoraram o relacionamento com o parceiro.
Confira a seguir uma breve visão da trajetória das mulheres pilotando motos
A trajetória das mulheres pilotando motos em algumas décadas
1930: primeiros passos das mulheres pilotando motos
Primeiramente estamos nos anos 1930, quando Sally Halterman, que pesava apenas 40 kg, conseguiu andar de moto da época, nada leve em comparação com as atuais, mas a paixão era tão forte que ela a empurrou para além das “opiniões”, além das preconceitos. Ela tinha apenas 27 anos e 1,50 cm de altura.
No entanto a Sally Halterman, aparentemente não estava entre as fisionomias mais adequadas para poder andar de moto.
No entanto a Sally Halterman, aparentemente não estava entre as fisionomias mais adequadas para poder andar de moto.
Mas obteve a certificação no menor tempo possível e foi a única mulher que obteve a participação no DC Motorcycle Club( moto clube de Washington) e conseguiu habilitação legalmente em Washington (estado dos Estados Unidos)
Ainda na década 1930, exatamente em 1928, quando duas irmãs britânicas, Nancy e Betty Debenham, apaixonadas por motocicletas, escreveram o livro “Motociclismo para mulheres”.
Assim, esse período foi bem lucrativo para as mulheres pilotando motos, não é? Logo, as décadas de 1920 e 1930 foram marcadas pela expansão das motocicletas, uma época crucial para a história da emancipação das mulheres.
Década de 1950: mulheres dando grandes saltos no universos das corridas de motos
A Beryl Swain, esposa do negociante de motos Edwin Swain, apaixonou-se por motocicletas e ficou famosa por ter embarcado no solo da TT da ilha de Man (corrida de motocicleta realizada a cada ano nas ruas da pequena Ilha de Man, região entre a Irlanda e Grã-Bretanha).
1980: quando mulheres pilotando motos correm grandes quilômetros
Certamente a Elspeth Beard era outra mulher que, motivada pela paixão pelo motociclismo, queria dar a volta ao mundo em uma moto solo e na década de 1980.
Assim, ela partiu para a Escócia e Irlanda, pilotando uma moto BMW R60/6, depois viajou para o a Europa continental e a Córsega, com apenas 24 anos, assim, cobrindo mais de 77 mil quilômetros.Este é apenas um gostinho da longa história do mundo do motociclismo feminino.
Uma vez que não sem problemas técnicos, morais, meteorológicos e físicos, essas mulheres excederam seus limites, mas acima de tudo a barreira do preconceito social, às vezes a mais difícil de escalar.
Sendo assim, confira a seguir as vantagens que andar de moto proporcionam as mulheres.
Quais são as vantagens que andar de moto proporcionam as mulheres?
1.A Moto nunca diz não
Tente pedir algo à sua moto, algo louco que não reflete nem um dos padrões de design para os quais foi construída. Por exemplo, com uma 125 cc possível viajar pelo mundo
Bem, a certo custo você conseguiria. Ora, obviamente, isso não é sempre uma coisa boa, porque todas as motos devem fazer o que foram construídas.
No entanto, o fato de que tecnicamente elas poderiam fazer isso é uma porta aberta que torna o relacionamento sempre brilhante.
2.O amor da moto não conhece fronteiras
A moto é capaz de tornar real a lenda segundo a qual o amor, o verdadeiro, não tem olhos.
De fato, uma motocicleta de desempenho extremamente alto pode ser combinada com um motociclista iniciante (embora isso, reiteremos fortemente, nunca seja uma coisa boa).
Assim como a moto mais bonita do planeta pode aceitar um motociclista feio como motociclista, porque ela se preocupa com sua aparência externa (e o capacete, nesse sentido, ajuda).
3.A motocicleta sabe o valor do dinheiro
Certamente uma motocicleta nunca esperará presentes ou acessórios de sua parte para gratificá-la, porque simplesmente não precisa disso.
De fato, ela foi construída de acordo com especificações de design específicas, que, por serem “padrão”, já a tornam perfeita quando sai da fábrica.
E se você decidir, por vontade própria, dar-lhe algo, ela o usará sem histórias e, acima de tudo, nunca recusará seu presente.
4.A moto contribui para a redução do estresse
Aparentemente, foi demonstrado: andar de moto reduz o estresse e é bom para a saúde mental.
É isso que emerge de um estudo do Instituto Semel de Neurociência e Comportamento Humano da Universidade da Califórnia em Los Angeles.O estudo foi financiado pela Harley-Davidson e envolveu três pesquisadores dedicados a registrar os níveis hormonais e monitorar a atividade cerebral de mais de 50 motociclistas antes, durante e depois de uma sessão de pilotagem de moto.
Os resultados dos testes destacaram uma série de benefícios físicos e mentais derivados da condução, em particular uma redução no nível de cortisol, o hormônio do estresse.
Os resultados dos testes destacaram uma série de benefícios físicos e mentais derivados da condução, em particular uma redução no nível de cortisol, o hormônio do estresse.
Um passeio de moto de vinte minutos, novamente de acordo com uma pesquisa da Universidade da Califórnia, é capaz de reduzir biomarcadores de estresse em 28%, aumentar a frequência cardíaca em 11% e aumentar os níveis de adrenalina em 27%.
Segundo os pesquisadores, os valores são muito semelhantes aos encontrados após exercícios leves.Mas não apenas isso, o estudo mostrou uma mudança na atividade cerebral dos motociclistas caracterizada por um aumento na prontidão semelhante à resultante de uma xícara de café, obviamente estamos falando sobre café americano, juntamente com um aumento na concentração sensorial que traduz em maior atenção.
5.Economia de tempo
A moto é uma das coisas mais apreciadas por quem, por trabalho e outras razões, deve mergulhar diariamente no trânsito.
Já que você não está sujeito a filas e longas e exaustivas buscas por estacionamento, portanto, os tempos de viagem são drasticamente reduzidos e também é possível percorrer grandes distâncias em pouco tempo. Os dias, portanto, tornam-se mais produtivos.
6.Consome e polui menos que um carro
A moto proporcionar menos tempo na estrada é igual a menos tempo com o motor ligado. Assim, tudo isso se traduz em menor consumo de combustível, além de menores emissões atmosféricas e desgaste dos componentes.
7.É bom para o cérebro
O andar de moto melhora as funções cognitivas, não sou eu, mas um estudo realizado pela Universidade de Tóquio.
Analisando uma amostra de motociclistas com idades entre 40 e 50 anos, verificou-se que a maior concentração necessária para andar de moto tem excelentes implicações para o cérebro. Assim, o nível de concentração necessário e é mais sensível a estímulos externos.
Os reflexos e a capacidade de manter o equilíbrio em determinadas situações também melhoram.
8.É divertido
A moto é um veículo extremamente divertido e até mesmo dirigir um modelo comum que é “silencioso” pode se transformar em uma experiência inesquecível.
9.Proporciona contato com o meio ambiente
Saiba que mulheres pilotando motos vão conseguir viajar imerso no meio ambiente. Não há obstáculos para o que nos rodeia, exceto roupas técnicas, mas nada a ver com o interior claustrofóbico de um carro.
A experiência de dirigir a moto é, portanto, mais envolvente.
10.Melhore a sua maneira de dirigir
Fique sabendo está pilotando motos, você estará menos visível e, portanto, mais exposto a acidentes.
Seu instinto de conservação o levará a ser mais cauteloso e a evitar qualquer possível situação perigosa, como as manobras arriscadas que muitos motoristas descuidados infelizmente fazem todos os dias.
11.Deixa o corpo mais resistente a pequenas doenças
Estar sempre em locais fechados e aquecidos, protegidos do frio, é certamente agradável, mas também é verdade que, a longo prazo, esse tipo de conduta enfraquece o corpo.
O uso frequente de um veículo de duas rodas, mesmo no inverno ou verão, tornará você mais resistente a ataques de ar e vírus da gripe.
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Fonte: Best Riders
O NARCISISMO DIGITAL
Estamos imersos totalmente em uma cultura digital e aquilo que se destaca pode ser classificado de ‘narcisismo’. Por que isso? Constata-se como o individualismo está imperando no nosso meio. Diria um individualismo até exasperado e que se presencia em todos os níveis. Por exemplo, até na fotografia se realiza a famosa ‘selfie’, que permite fazer tudo sozinho, dando a total liberdade de autorreferência e autoexecução. Não só, a tendência da juventude é ter uma forte característica narcisista. Esta, poderíamos dizer, é uma epidemia que, com o tempo, cresce mais e mais.
Nota-se como o ‘eu’ está pronunciado e escrito intensamente e constantemente. Na vida cotidiana, na televisão, nos jornais, nas redes sociais, o ‘eu’ domina tudo. Pode observar como até na política o protagonista é o ‘eu’. É uma realidade, podemos dizer assim, escravizada pelo espelho. Além do mais, estamos nos limites de um ‘narcisismo exacerbado’. As redes sociais estão cheias de informações, às vezes, bem banais, cheias de fotografias e de proclamas. Torna-se público até as sequencias bem pessoais e de vida familiar.
E, depois, mais interessante é ainda quando aparecem muitos ‘like’ e ‘follower’, em que mostram o grau de satisfação dos interessados. Então, é legítimo se perguntar: o que poderá acontecer quando o mecanismo autopromocional de personagens importantes, tipo Messi ou outro, que viraliza, torna-se referência de imitação, também para um jovem de Belém ou de outra cidade da Amazônia?
Já teve a respeito pessoas que tentaram dar uma resposta a tudo isso. Creio que se pode dizer que o ‘narcisismo’ é o encolhimento em si da própria energia vital, isto é, permitir de se enriquecer através do intercâmbio de experiências e, ao mesmo tempo, se colocar em jogo, perdendo em parte algumas certezas. E também o narcisista achando de ser poderoso, pode chegar a negar o limite da morte. Ele é o poderoso! Essa nova cultura digital-tecnológica convida a se restringir sob o aspecto afetivo e, ao mesmo tempo, evitar ter brigas com os outros.
Assim sendo, parece que se projeta a substituir as relações humanas com o investimento dos objetos, porque eles não comprometem a própria personalidade. Desse jeito, a capacidade das pessoas que se sentem totalmente satisfeitas das suas realizações acaba se enfraquecendo ou até se tornam ausentes. Sob o aspecto educativo, por exemplo, quando os pais procuram dar tudo para os próprios filhos, desta forma, evita-se cada conflito, e assim compromete-se o
crescimento psíquico. De fato, tirar dos próprios filhos das provas de responsabilidades e de compromissos contribui a criar gerações auto-gratificadas e autorreferidas.
Com tudo isso, o narcisismo se torna o protagonista na nova realidade cultural em que os relacionamentos se relativizam, fragilizando toda verdade e objetividade. A essa altura, torna-se muito difícil praticarmos os valores comunitários e, sobretudo, praticarmos o ensino e testemunho de Jesus.
Fonte: Claudio Pighin - Sacerdote e doutor em teologia/ Belém-PA.
Governo teme votação de pautas-bomba como represália
Rodrigo Maia / descarta, mas equipe econômica receia que projetos polêmicos sejam votados no Congresso.
A equipe econômica já começa a ver riscos de não avançarem rapidamente, neste primeiro semestre, as três pautas que eram dadas como certas para aprovação pelo Congresso: o projeto de autonomia do Banco Central e as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) Emergencial e dos fundos públicos. O acirramento dos ânimos com o Parlamento se deu depois que o presidente Jair Bolsonaro disparou o seu celular um vídeo convocando apoiadores a irem às ruas para defendê-lo contra o Congresso, colocando a pauta em suspense e ampliando as incertezas da agenda econômica. O ministro da Economia, Paulo Guedes, é o mais cobrado pelas lideranças partidárias da Câmara e do Senado, que o acusam de ter descumprido o acordo do Orçamento impositivo, que amplia poderes dos parlamentares na destinação dos recursos para programas e ações do governo.
PARLAMENTO CRITICA EQUIPE DE PAULO GUEDES
Nos bastidores, líderes reclamam de fragilidades da equipe de Guedes nas negociações e a impaciência do Parlamento com Guedes foi exposta pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que reclamou do ministro da Economia ao próprio Bolsonaro. Por outro lado, na área econômica, há receio que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não consiga mais segurar a votação das pautas-bombas (projetos com alto impacto nas despesas públicas), como fez até agora. São pautas populares, que obrigariam o presidente da vetá-las pelo custo fiscal. A mais preocupante é a que reformula a política do salário minimo. Emenda já apresentada à Medida Provisória 919, que fixa o salário mínimo em R$ 1.045,00, pode ter impacto já em 2020.
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo.
A equipe econômica já começa a ver riscos de não avançarem rapidamente, neste primeiro semestre, as três pautas que eram dadas como certas para aprovação pelo Congresso: o projeto de autonomia do Banco Central e as Propostas de Emenda à Constituição (PECs) Emergencial e dos fundos públicos. O acirramento dos ânimos com o Parlamento se deu depois que o presidente Jair Bolsonaro disparou o seu celular um vídeo convocando apoiadores a irem às ruas para defendê-lo contra o Congresso, colocando a pauta em suspense e ampliando as incertezas da agenda econômica. O ministro da Economia, Paulo Guedes, é o mais cobrado pelas lideranças partidárias da Câmara e do Senado, que o acusam de ter descumprido o acordo do Orçamento impositivo, que amplia poderes dos parlamentares na destinação dos recursos para programas e ações do governo.
PARLAMENTO CRITICA EQUIPE DE PAULO GUEDES
Nos bastidores, líderes reclamam de fragilidades da equipe de Guedes nas negociações e a impaciência do Parlamento com Guedes foi exposta pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que reclamou do ministro da Economia ao próprio Bolsonaro. Por outro lado, na área econômica, há receio que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), não consiga mais segurar a votação das pautas-bombas (projetos com alto impacto nas despesas públicas), como fez até agora. São pautas populares, que obrigariam o presidente da vetá-las pelo custo fiscal. A mais preocupante é a que reformula a política do salário minimo. Emenda já apresentada à Medida Provisória 919, que fixa o salário mínimo em R$ 1.045,00, pode ter impacto já em 2020.
Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo.
VERTICAL OU HORIZONTAL
O presidente não quer ouvir falar em paralisar o país. Por isso estabelece uma estratégia de combate ao corona vírus totalmente ortodoxa. Olha com desconfiança as recomendações e os números divulgados pela Organização Mundial de Saúde e amplamente espalhados pela oposição e pela mídia . É uma campanha meramente política uma vez que é ano de eleições, diz ele. Já se cogitou até mesmo em adiar, coisa que não aconteceu nem mesmo durante a guerra. Uns qualificam sua atitude em relação a pandemia de ignorância, outros de arrogância. O fato é que os institutos de pesquisa de opinião pública registram queda de sua popularidade que vinha se mantendo firme com os números otimistas da economia. Ninguém podia imaginar que a bolsa fosse cair com a velocidade e o impacto financeiro muito parecidos com a crise que se abateu o mundo em 2009.
Reagir a situações de emergência nunca foi o forte do presidente. Mesmo quando cobrado pelos jornalistas na porta do palácio. Responde confusamente às perguntas, não dá direito à tréplica e nunca se sabe se aquilo é uma entrevista ou apenas um momento para gerar mais polêmica. O fato é que, como as respostas são enviesadas e incompletas, cada um dá a versão que julga mais conveniente e com isso aumenta o conflito entre o chefe do executivo e parte da mídia. Defende arduamente a volta às atividades econômicas com o temor que o país possa entrar em uma recessão, que sabe-se lá quando pode terminar. Combate o isolamento horizontal como o imposto por governadores, especialmente no estado de maior população do país e na maior cidade. Esta se parece com uma cidade fantasma dos filmes de terror. Quer o isolamento vertical, ou seja com uma parte dos funcionários de uma empresa trabalhando para não parar a produção. Mais uma queda de braço.
Há evidentemente uma disputa entre o presidente e a maioria dos governadores de estado. Tomaram iniciativas particulares e se juntaram para criticar as medidas do governo federal. Há também uma clara disputa político-eleitoral entre eles. A liderança da câmara está nas mãos do inimigo que não perde oportunidade para atacar pessoalmente o presidente e nem mesmo o presidente do Congresso se mostra muito amigo, ainda que tenha liberado o possível do orçamento para combater a pandemia do coronavírus. No meio do cipoal de informações falsas e verdadeiras sobre a doença as redes sociais não dão sossego. Não há como ficar fora do tsunami de coisas que chegam e trazem as mais diversas opiniões. Mas é ano eleitoral. O que parecia apontar para a eleição do candidato republicano Donald Trump mudou com a consolidação do democrata Joe Biden. O coronavírus pode se tornar no grande eleitor da eleição americana deste ano, uma vez que o pleno emprego e o crescimento econômicos foram derrotados com a chegada mansa e silenciosa do Cisne Negro.
Fonte: Jornalista Heródoto Barbeiro / Record News - SP.